EXTINÇÃO 1 LONGEVIDADE HUMANA

A extinção de espécies é uma reação retardada à alteração do meio sendo que as mais ameaçadas são as dominadoras do habitat e que sobrevivem à custa de outras.

Os humanos, consumidores supremos da produtividade planetária, dominadores do seu habitat são, provavelmente, uma espécie a evoluir para a sua inevitável substituição.

Na maioria das comunidades humanas a taxa de natalidade está abaixo da taxa de mortalidade. A genética do Homo Sapiens moderno é perigosamente uniforme e a sua fertilidade em diminuição permite prever uma transição para o declínio natural da população.

Há 10.000 anos éramos um milhão de pessoas; há 200 anos, mil milhões; há 50 anos chegamos a 3,5 mil milhões. Atualmente mais que duplicamos esse número.

A longevidade humana está a contribuir significativamente para o presente aumento populacional, mas, até quando? A redução da taxa de fertilidade indicia que no final deste século quase todas as sociedades vão ter menos habitantes. A partir de meados deste século a diminuição humana parece ser inevitável pois na maioria dos países a natalidade é já menor que a mortalidade. A taxa de fecundidade global caiu para praticamente metade em 2010.

Rui

Julho de 2023